Mais uma vez, a Prefeitura de Formosa recorre ao uso de reeducandos para a realização de obras públicas e atividades diversas no município.
Agora os reeducandos estão atuando na “Operação Recupera, UBS 10”.
Embora essa prática seja, em tese, uma medida de ressocialização, a presença constante desses trabalhadores nas ruas tem gerado desconforto e insegurança em parte da população.
Moradores relatam preocupação com a falta de informações sobre o perfil dos reeducandos e questionam a ausência de um acompanhamento mais rigoroso por parte das autoridades responsáveis. Para muitos, a falta de transparência e de comunicação adequada sobre essas ações reforça a sensação de vulnerabilidade, especialmente em bairros onde os trabalhos são realizados próximos a escolas, praças e áreas residenciais.
Além disso, parte da comunidade se sente prejudicada pela substituição de possíveis empregos para trabalhadores locais. Há quem defenda que as oportunidades deveriam ser prioritariamente destinadas a cidadãos da cidade que buscam recolocação no mercado de trabalho.
Embora o uso de reeducandos em atividades laborais esteja previsto em lei e possa representar uma chance de reintegração social, especialistas alertam que é fundamental que o poder público assegure critérios rigorosos de seleção, supervisão constante e dialogue de forma aberta com a população, para evitar o aumento da sensação de insegurança e garantir que a medida seja benéfica tanto para os reeducandos quanto para a sociedade.
A falta de esclarecimentos, combinada com episódios de insegurança já vivenciados no município, intensifica a resistência de parte dos formosenses frente a essa política, que, se mal conduzida, pode minar a confiança da população nas ações da istração municipal.
Imagem Ilustrativa de reeducandos
